Não. Eu sinto muito por ter precisado dizer não. Eu não esperava ter que responder isso tão cedo e peço desculpas se te fiz sentir humilhado. Mas eu não podia casar com você. Não podia porque eu não te amo, nem perto disso.
Nunca pensei que as coisas fossem chegar a esse nível. Eu fiquei com você, na primeira vez, por carência. Você conseguia suprir a necessidade que eu tinha. Saímos mais uma vez, e outra, e mais uma. Você gostava de mim e eu fui ficando naquela relação.
Sempre soube que o que você sentia era de verdade. Sempre soube que o certo era não te iludir, acabar com aquilo antes de te magoar. Mas acabei me acomodando. Era mais fácil ter alguém, estar do lado de um cara que gostava de mim. Apesar de até te achar meio chato, de não sentir nada por você, eu continuava ali porque não queria que aquela carência voltasse a me incomodar.
Eu te usei. Sei que provavelmente isso me torna uma pessoa horrível. E que você tem todos os motivos do mundo para me odiar. Mas, se serve de consolo, cheguei a cogitar acabar com tudo diversas vezes. O que me impedia era o medo de ficar sozinha. Dava uma certa preguiça pensar em voltar para a vida de solteira.
Ainda assim, quando você ajoelhou, segurando aquele anel, na frente da minha família (aliás, por que fazer isso no meu aniversário?), eu não consegui me imaginar presa a você para o resto da vida. Assinar papéis, morar junto, construir uma família com um cara de quem eu nem gosto é demais até para mim.
Me desculpe por tudo isso. Mas, acredite, é melhor dessa forma. Para você e para mim.
Bruna Paiva
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