Quando uma pessoa resolve se matar, algo está errado no mundo. Tão errado que fez alguém se convencer de que o mais acertado a fazer era tirar a própria vida. Triste. Devastador.
Quando alguém decide que no momento de seu suicídio vai levar outras pessoas, desavisadas, consigo, algo está muito errado no mundo. Egoísta. Imperdoável. Calamitoso. A prova de que a raça humana não entendeu nada sobre a vida, que nossa racionalidade é absolutamente questionável.
Quando uma pessoa resolve explodir uma bomba num estádio lotado de crianças e adolescentes sonhadores, que contaram os dias para assistir à apresentação da artista que admiram, algo está catastroficamente errado no mundo.
Se a parcela mais sonhadora da humanidade tem sua esperança surrupiada, que fazemos nós que já estávamos enojados há tempos? Se não se pode ser criança em paz, se divertir num evento com que tanto se sonhou, se não podemos acordar sem medo do que nos espera, sair na rua sem a tensão de que algo terrível pode acontecer a qualquer momento, para onde mais se anda? O que esperar de um futuro sem refúgio?
Se vinte e duas vidas roubadas num momento de lazer, se um ataque terrorista num estádio lotado de crianças é só mais uma tragédia para a estatística. Se o mal está tão banalizado que perdemos a capacidade de reagir a esse tipo de fatalidade, de ir além do simplesmente se chocar e passar à próxima notícia, algo está terrível e, quiçá, irremediavelmente errado no mundo.
Bruna Paiva
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A banalização do mal, já dizia Hanna Arendt, vira e mexe volta à tona. Talvez nunca saia de moda. Motivos injustificáveis, covardes e extremistas tomam conta dos seres humanos.
É uma pena, que tenhamos chegado a esse ponto. Bela reflexão.
Abraço.
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Olá, Gabriel! Obrigada.
É verdade… É triste demais que o ser humano se prove a cada dia mais monstruoso…
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