Permita que eu abuse de sua boa vontade.
Que eu derrame sobre ti toda a angústia de ser quem sou
E a impotência de amar quem amo.
Me conceda essa sua paciência
Que me é assustadoramente necessária.
Porque no fundo sou eu a tua escrava,
“meu tão certo secretário”.
Sou eu quem te preciso e não você quem me serve.
Te atormento com a minha agonia
Que é para não terminar afogada.
E não há remédio mais eficaz para o vazio estranho que me consome.
Desafogo a caneta e deixo a marca da minha dor
Porque sei que, enquanto houver tinta, você me permitirá.
Sempre em branco, paciente, à disposição.
Bruna Paiva
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