Fim de manhã.
Arrumo os papéis espalhados na mesa da cozinha enquanto tento te expulsar da minha mente. Nunca mais te disse uma palavra.
Mas as que eu deveria ter dito ecoam na minha cabeça dia sim, dia não.
Me encosto na parede e choro até o chão, feito cena de novela.
Na lembrança, tua boca roça meu pescoço
sem que eu desconfie das mentiras que ela me conta.
Saio dali e pego um táxi até a praia.
Sento na areia, fecho os olhos deixando que o sol me cegue
e me livre dessa mania de me torturar
com a vaga lembrança do sabor do teu amor.
Bruna Paiva
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