Acordo com o calor que me atravessa na cama. Abro os olhos e o sol que, pela pequena fresta da cortina, invade o quarto me sorri irônico. Uma quase confissão do frio cálculo pro temporal de ontem a noite.
Apesar da luz que aquece minha pele nua, o contato com a dele me arrepia. Me aconchego devagar: passo um braço por cima de suas costelas, uma perna por cima do quadril e a cabeça encaixada entre seu ombro e seu pescoço.
Ele me abraça com firmeza enquanto respiro fundo. Sinto cada milímetro daquele misto de saudade com a melancolia de saber que não devia estar ali.
Ele percorre de leve, com os dedos, o caminho entre o fim da minha cintura e o início da minha nuca. Me arrepio. O sol me esquenta. O instante perdura.
Bruna Paiva
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