
Eu e atriz Bruna Vilella nos bastidores do video gravado no Aeroporto Santos Dumont
Hoje trago um convite. Para você conhecer os bastidores da produção do meu livro e de como ele influenciou o meu caminho profissional.
Quatro anos atrás eu escrevi uma história. Era pra ser só um conto. Dei pro meu pai ler e ele quis saber como continuava. Acabei escrevendo mais e não consegui mais parar.
A história cresceu pra frente, pra trás, os personagens foram tomando vida e aquele primeiro conto, hoje, é o capítulo 8 do meu primeiro romance: Um Diário Para Alice, o livro que estou batalhando para lançar por meio de uma campanha de financiamento coletivo.
Contando uma história com textos e videos

Gravação do Diário, no Aeroporto, em que Bianca fala sobre sua mudança com Alice.
Na época, com a história pronta, pensei em testar a reação dos leitores publicando aqui no blog. Aí veio a ideia de gravar vídeos reais das partes em que a personagem mandava mensagens de vídeos para a amiga que morreu, exatamente como acontecia na história. Por que não? Os vídeos podem atrair a atenção até de quem não tem o hábito da leitura, pensei.
Pedi ajuda pro meu primo ator, conseguimos uma atriz e fizemos a loucura de realmente gravar os diários em vídeo. Foi um mês de gravação, encaixando locações e horários de quem queria que desse certo, mas também tinha escola, pré-vestibular, trabalho, ballet, teatro, curso de inglês…
Deu muito certo e em novembro de 2014 lançamos a versão digital do livro. Vídeos, booktrailer, divulgação pesada. Primeiro no blog, depois no Wattpad. E que incrível que foi… O tanto de feedback lindo que eu recebi digitalmente, hoje já são mais de 69 mil leituras, só fez o sonho de ser escritora crescer cada vez mais. Foi deixando de ser sonho e virando planejamento.
Comecei a cursar Literatura, a buscar agências e editoras, estudar o mercado
editorial.
Por que escolhi ser independente
Foi estudando que eu percebi como é complicado ser autor no Brasil. Ainda mais do que parece. O mercado é extremamente fechado e conseguir um espaço de atenção das grandes editoras uma tarefa quase impossível se você não tem um público. Mandei o original para cinco grandes editoras. Algumas nem responderam. Outras, depois de meses, agradeceram, até elogiaram, mas declinaram por motivos diversos.
Devagar o caminho de lançar meu livro de forma independente foi se mostrando o que mais fazia sentido. Ficou claro para mim que em vez de uma editora, o que eu precisava era formar o meu público leitor. É uma tarefa árdua, sim. Dá trabalho, demanda exposição (coisa que eu nunca gostei muito)… Mas é aquela história… Quem não corre atrás do que quer dificilmente chega lá.
Decidi, então, correr atrás do meu sonho, lançar o livro de que eu me orgulho tanto por ter sido um trabalho incrível e independente desde o início. Já tenho outros trabalhos finalizados e vários em curso, mas o pontapé inicial da minha carreira como escritora não podia ser outro. Tem que ser Um Diário para Alice.
O livro físico será lançado em novembro de 2018 e já está à venda em uma campanha de pré-lançamento no site da Kickante. Para acessar a página da campanha e deixar o seu apoio, basta
clicar em http://kickante.com.br/livrobrunapaiva
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